quinta-feira, 7 de agosto de 2008

"A rapariga que roubava livros"


"Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura."

PS: Aconselho vivamente a lerem...

Cada vez mais ansiosa pelas férias

Fui "obrigada" a reduzir o meu periodo de férias. O argumento apresentado foi: "Tens de estar pelo menos duas semanas com a pessoa que será contratada para desempenhar as tuas funções". Fica à espera de ver quando é que iam contratar a dita cuja pessoa. Passadas duas semanas fizeram entrevistas à pressão. A condição de contratação era: "tem de estar disponivel já segunda feira". Há que ter em consideração que isto me foi dito na quarta. Hoje que é quinta foi me apresentada a pessoa que irá substituir-me. Uma menina, acabadinha de se licenciar, não sei em quê, loirinha e com ar de quem não sabe nada. Como alguém se expressou: "deslavada".

Enquanto isto os meus colegas de trabalho vão ficando cada vez mais espaçosos.

A boss comunica-me que durante as duas semanas de aprendizagem que se avisinham terei de estar a desenvolver um trabalho altamente meticuloso. Ela está à espera que eu faça as duas coisas ao mesmo tempo. Ensine uma pessoa que não sabe nada e que faça o meu trabalho. A questão é: Como poderei fazê-lo ao mesmo tempo se ambos os trabalhos requerem concentração? E pior um dos trabalhos estarei a ensinar alguém a fazer.
Após alguma meditação, ou não, a solução que me foi a presentada foi: fazes o teu trabalho e a menina nova que se desenrrasque como tu também o fizeste. Ela é que tem de provar o que vale, não tu.

E assim se irão passar as próximas duas semanas.

O que me vale é a minha parceira incondicional. Vou ter saudades de trabalhar com ela. Uma excelente profissional que está sempre pronta a partilhar os conhecimentos que tem.

A tolerância à tanta incompetência que nos rodeia começa a ser extremamente escassa. Por isso apoiamo-nos uma à outra.

São estas amizades que fazem valer a pena darmos um pouco de nós todos os dias.
Fico feliz por ter esta sorte.

No final de todo este sacrificio terei a minha semaninha descansada!!!