sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Paixão


Porque não nos predispomos a apaixonarmo-nos??
Surge a pergunta numa conversa de café...
Apaixonarmo-nos leva-nos a sonhar, a desejar mais, a sentirmo-nos amadas...
E o carinho...
Sentir o formigueiro que nos leva a cometer pequenas loucuras.
Mas...
E quando não corre como esperado... como sonhado...
Talvez por isso...
O receio leva-nos a parecermos indisponíveis, ou demasiado ocupadas, ou com a vida demasiado organizada para permitir a entrada de mais alguém.
Não sei...
Mas parece-me que muitos desejam ser arrebatados pelo desejo da paixão, de sentimentos novos. Mas acabam por se entreter no seu dia a dia.
Apaixonarmo-nos faz-nos bem... mas implica sempre o risco de sairmos magoados.
Vale a pena arriscar?

5 comentários:

(do not feed ) the monster disse...

claro que vale sempre a pena...mesmo que corras o risco de esfolar os joelhos qd caires...mas e se não caires?
lembra-te daquela sensação de quando começaste a andar de bicicleta sem rodinhas...ou das borboletas na barriga antes de ganhar aquele prémio que tanto esperaste...Valeu a pena? Claro que sim...vale sempre a pena...

Isabel disse...

N arriscar é mais confortável... verdade. Arriscar é ... viver!

Anónimo disse...

A vida é feita de incertezas, se assim não fosse não teria piada. Arrisca!
Não deixes que o medo/receio te paralise.

Transparência disse...

;)

Anónimo disse...

Então cá vai a estreia... Porquê ter medo de um quarto escuro, se nada nos garante que esteja lá mobília??? Cada vez penso mais, que pessoas como nós, essencialmente temos é medo dos medos, medo de nós próprios, medo de sentirmos, medo de nos expor... medo de viver...
Claro que é muito mais seguro estarmos sós, isolados, absorvidos pelo quotidiano, imersos na apatia... Assim ao sermos vegetativos, proporciona-nos um falso sentido de vida e de felicidade...
Se eu acredito que o AMOR É A CURA??? Não, minha boa gente, apenas posso ser honesto convosco e assumir que o AMOR é a doença... (Ornatos Violeta - na voz de Victor Espadinha)
Penso e sinto-me violado com o excesso de publicidade ao AMOR, com tamanha publicidade enganosa, com tamanha usurpação de sentimentos, com a facilidade com se "vendem" emoções e sentimentos a troco de nada, de meras "experiências" ou passagens vagabundas pelo universo que é o coração de outrem!!!
Gosta de vos vir "apregoar" se tudo se acontece como nos romances ou como nos filmes, ou ainda como outros vos fazem querer que foi assim a sua paixão... Cada vez mais me convenço que não... Esqueçam o sal, esqueçam a pimenta, esqueçam o estado inebriado que alguém nos tentou vender como o - Estado APAIXONADO!!!
Porra... Sinto-me um verdadeiro séptico... Paciência...
Meus caros e minhas caras... Com o passar do tempo, da idade, da maturidade e com a evolução da personalidade... podemos deixar de lado tal utopia!!! Verdade que por vezes sinto a necessidade de me apaixonar ou de sentir alguém apaixonado por mim, verdade que por vezes quero cortejar e outras existem em que quero ser cortejado... Tudo isso faz parte do ser, mas... Tudo o que de bom na minha curta e humilde vida me arrebatou, começou com um grande anónimo vazio, despreocupação ou até desinteresse, que com o passar do tempo se foi revelando uma grande paixão... Resumindo... Querer estar apaixonado, forçar o AMOR, apenas nos conduz a enganos e tristeza!!! Vivam de toda a vossa alma, sem procurar, sem querer e apreendam a abraçar o que a vida nos traz.. Por mais simples, directo que nos pareça, por vezes escondido em tamanha descontracção está o nosso grande AMOR... O tal e o único... o FINAL... Isto leva-nos á pergunta: Existe apenas um grande e verdadeiro AMOR??? Noutro dia se alguém perguntar responderei... Jinhos e Abraços De Tr3ko