sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Sentimentos e Emoções...

Gostava de poder exprimir os meus pensamentos e emoções tão bem como os poetas o fazem. Talvez por isso em vez de usar as minhas próprias palavras para os descrever uso a de escritores que de alguma forma conseguem transmitir muito melhor do que eu o que eu própria sinto...
Obtenho muito prazer nas minhas leituras e de alguma forma elas conseguem exprimir por mim todo o novelo de emoções que me envolve...

Tenho tantas coisas para vos contar... tanto para vos mostrar... mas é como se se atropelassem...

Fica sempre tanto por dizer.. tanto por fazer...

Uma vez disseram-me que o amor não se rege pela razão.. de facto é verdade, mas como explicar e mostrar aos outros todas as implicações que isso tem na nossa vida.. quando dizem não nos compreender.
Como nos protegermos quando os olhos mostram o que nos vai no coração, na alma... é como ser transparente mesmo quando não queremos... ser genuíno mesmo sem escolha, apesar de até nos orgulharmos por sermos tão fieis a nós próprios e aos nossos sentimentos..
Como mostrar aos outros os pequenos "milagres" (como alguém especial lhes chama) que vemos todos os dias e que por alguma razão nos dão alento nos dias mais cinzentos.. para que também possam servir de alento aos outros.
Bem me avisaram que teria dores de crescimento, mas não me ensinaram a lidar com elas..
Não me deram ferramentas para lidar com esta visão que tenho das coisas e das pessoas a minha volta...
Uma percepção da realidade tão diferente das pessoas que me rodeiam...
Aquando do nascimento dizem que somos puros e inocentes... porque perdem as pessoas essa pureza e inocência. Por que são elas tão egoístas e tão concentradas no seu próprio umbigo a ponto de não verem mais nada a sua volta.
Quando ouço a expressão "não faças aquilo que não queres que te façam" penso sempre que a verdadeira expressão deveria ser " faz aquilo que queres que te façam a ti"... provavelmente os resultados obtidos seriam mais positivos e altruístas.
... são tantas as coisas que vos poderia falar, mas....

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Luis de Camões: Poeta Português..

Não te amo mais.


Estarei mentindo se disser que


Ainda te quero como sempre quis.


Tenho certeza que


Nada foi em vão


Sinto dentro de mim que


não significas nada.


Não poderia dizer jamais que


Já te esqueci!


E jamais usarei a frase


Eu Amo-te!


Sinto, mas tenho que dizer a verdade


É tarde demais...

... Sec. XVI, um génio...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Elogio da Sinceridade...



"É a incómoda proximidade de nós a nós mesmos que nos pode cegar para a compreensão das virtudes, em particular a virtude da sinceridade.
Montesquieu confessa-o no início do "Elogio da Sinceridade", enaltecendo aqueles que se tornam sábios por destruírem uma ilusão temível: a convicção de que o homem tem acesso à verdade. No entanto, a autèntica filosofia só pode exercitar-se na sinceridade, virtude suprema que nos desobriga de inúmeras escravaturas, nomeadamente a de não se saber viver senão disfarçando
os sentimentos. Só o infatigável regresso a si mesmo pode fazer sobressair a sinceridade, rejeitando a vergonha que se entranha nos indivíduos ao adulterarem a falsidade porque lhes falta a coragem e a liberdade para serem verdadeiros.
É assim que podemos falar de sinceridade a propósito da vida privada ou da vida pública no intuito de saber até que ponto somos sinceros conosco ou se podemos sê-lo nas relações intersubjectivas. Se partirmos do pressuposto que se trata da mesma noção, não havendo alteração significativa naquilo que entendemos em ambos os casos, é francamente desejável prestar atenção àquilo que cada um
é e à forma como nos relacionamos com os outros. Dessa atenção surgirá a convicção de que somos ou não sinceros. Todavia, ainda mais do que a convicção, é preciso estar disponível para pensar e sentir a suposta verdade que pode existir em cada um de nós. é neste sentido que a sinceridade pode desencadear uma série de suspeitas, algo que se relaciona com o auto-engano, com a hipocrisia interior, o ressentimento, os mecanismos de defesa do eu, enfim, com todos esses
dispositivos que nos incitam a esconder a verdade de nós mesmos.
É por isso que a sinceridade exige um exercício incansável, algo que deve
levar indivíduo a reconhecer que não basta ser sincero e esforçar-se
por detectar o engano e o auto-engano.
Podemos considerar que a sinceridade exige um respeito pela verdade,
base de todas as virtudes."


in "Elogio da Sinceridade" Montesquieu, Ed. Fenda

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

A riqueza dos pensamentos..

Estive a ler um artigo.. que falava sobre um livro...
Deixo-vos aqui com algumas frases que revelam um pouco o conteúdo deste. Conta-nos também os segredos de Carnegie...
"Você não é pago apenas pelo que sabe, mas pelo que faz com aquilo que sabe."
"A sua verdadeira riqueza é medida por aquilo que é. E nunca por aquilo que tem."

"Tanto a pobreza como a riqueza são fruto do pensamento."
"Tudo aquilo que a mente humana pode conceber e em que pode acreditar, também pode alcançar."

"Não há limites para a mente excepto aqueles que admitimos."
"Um desistente nunca ganha e um vencedor nunca desiste."

"Cada adversidade, cada falhanço e cada desgosto trazem consigo a semente de um benefício equivalente ou ainda maior."
"Os pensamentos dos homens deram mais ouro do que aquele que alguma vez foi retirado da Terra."

"Não espere pelos problemas pois eles habitualmente não desapontam."
"Os grandes feitos são geralmente fruto de grandes sacrifícios e nunca resultam do egoísmo."

...sim o titulo do livro já ai vem...
"Pense e fique rico"
de Napoleon Hill
Editora Lua de Papel


segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Amizade...

"As grandes aprendizagens da vida tenho-as encontrado nessas amizades exclusivistas, que resistem aos vendavais e furacões da paixão sexual e à rotina das decepções partilhadas. Claro que, nalguns casos, não resistem; a desilusão da perda de um grande amigo (ou amiga) é uma experiência abissal, da qual saímos sempre outros - mais tristes, mais amargos, mais cépticos; mas também infinitamente mais conscientes da nossa identidade e do nosso percurso no mundo."

"Não nos perfumamos ou maquilhamos para um amigo;
chamamo-lo para que nos afague o rosto derrubado e nos faça sentir outra vez
iluminados, no meio da noite escura."

"É na surpresa que os amigos se reconhecem."

"Só quem ama pode ferir sem que isso signifique
agressão."

Apenas algumas frases para lhes adoçar a boca e criar a vontade de ler este livro que muitas vezes me transportou para amizades já vividas e por viver..

Espero que apreciem a Leitura...
"Os melhores amigos - contos sobre a amizade"
Org. e Prefácio de Inês Pedrosa
Texto Editores

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Quando Nietzsche chorou...

Quando li este livro vários sentimentos se geraram. É interessante como certas leituras podem despertar em nós um ser que pensavamos não existir. Deixo-vos aqui algumas frases que de certa forma me fizeram parar e pensar..
"Pára! Pára de pensar! Abre os olhos! Vê! Deixa o mundo entrar!"
"Transforma-te em quem tu és."
"Tudo o que não me mata, fortalece-me."
".. não ensino, ..., que se deva «suportar» a morte ou «aceitá-la». Isso, iria trair a vida. Eis a minha lição: Morra no momento certo!"
"Viva enquanto viver! A morte perde o seu terror quando se morre depois de consumida a própria vida! Caso não se viva no tempo certo, então nunca se conseguirá morrer no momento certo."
"Dostoievski diz que certas coisas não devem ser contadas, excepto aos amigos; outras não devem ser contadas nem aos amigos; finalmente, existem coisas que não se contam nem a si próprio!"
"Sonho com um amor em que duas pessoas partilham juntas uma paixão de buscar uma verdade elevada.Talvez não lhe devesse chamar amor. Talvez o seu nome real seja amizade."
"Quando Nietzsche chorou"
Irvin D. Yalom
Edições Saída de emergência